sábado, 7 de novembro de 2009

Na Rua Riachuelo, prédio ocioso deu lugar a moradia

Estadão, 01/11/2009

Antes depredados e inteiramente vazios, alguns espaços no centro da cidade já foram reaproveitados. É o caso do edifício do número 257 da Rua Riachuelo, onde 120 famílias adquiriram apartamentos por meio da Companhia Metropolitana de Habitação (Cohab). Elas pagam parcelas de cerca de R$ 200 por apartamentos de 26 a 49 metros quadrados - para fazer a reforma, a Prefeitura gastou entre R$ 2 mil e R$ 3 mil o metro quadrado. Há ainda dois prédios antigos reformados pela Cohab no centro, um na Rua Asdrúbal do Nascimento e outro na Rua Senador Feijó.




No entanto, a revitalização generalizada dos edifícios antigos esbarra em inúmeros entraves, que vão desde o alto valor dos investimentos até as dificuldades de aprovação nos órgãos de patrimônio e nos bombeiros - uma vez que as normas de segurança atuais são muito mais exigentes que as da época da construção dos prédios.

Além disso, qualquer prédio residencial precisa ter iluminação natural nas unidades, mas os edifícios comerciais antigos do centro são colados com o vizinho e não possibilitam a entrada de luz pelas laterais. "São detalhes que precisamos estudar e conversar com os órgãos para chegar a um acordo", diz o engenheiro Luiz Ricardo Pereira-Leite, presidente da Cohab.

BRUNO TAVARES e RODRIGO BRANCATELLI

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